Páginas

quinta-feira, 22 de março de 2012

BRT em Porto Alegre

Obras do BRT foram iniciadas em Porto Alegre.
Pessoal, o Matheus vem hoje comentar sobre o início das obras dos Corredores de ônibus e do Projeto BRT.


Sobre o projeto, as obras dos corredores começaram há uma semana e  ligara a Avenida Protasio Alves e a Bento Gonçalves, ao centro. Incluindo uma reforma do APC* Antonio de Carvalho  e a criação de mais um APC* na Manoel Elias. 


Com isso, a Avenida Assis Brasil nao terá BRT por que futuramente, terá metrô. 
A previsão é em que até 5 anos, os sistemas metroviário e rodoviário estejam operando em conjunto. 

Hoje encerro por aqui e futuramente, venho com mais uma postagem sobre Porto Alegre e região.

Pra finalizar, o BDTrans acrescenta que a opinião de Matheus Melo, Ailton Gomes e de Rodrigo Lopes, convergem a partir do momento que APC significa " Aglomerado de Pontos Cobertos ". 


Resumindo em poucas palavras, terminal precisa necessariamente ser integrado, tanto físico, quanto tarifario. 
Mas ressaltamos que em Porto Alegre, é chamado costumeiramente, o final das linhas de terminal.







domingo, 18 de março de 2012

Novos trólebus

Em São Paulo, novos trólebus começaram a operar nesse final de semana.
O início de uma nova era, assim definido por quem gosta de transporte e principalmente dos trólebus. Modernos, confortáveis e ágeis, começaram a operar na 2002/10.



Depois de 9 anos de muita apreensão e luta, a primeira quantidade significativa de trólebus novos na cidade começam a operar. 
Inicialmente na linha Parque Dom Pedro II - Bandeira, eles vem em substituição aos mais antigos, que rodam em São Paulo desde a década de 90, com um chassi da década de 70.

Para quem não sabe, chassi é a plataforma onde a carroceria do ônibus é construido. Carroceria, é a " carcaça " do veículo e a união dos dois, formam um ônibus, propriamente dito.



Para recordar, graças a um equivoco no meio de tanta vontade de ser " sustentável " no ano de 2003 foram extintas mais de 60% das linhas de trólebus da cidade. Dentre elas, as tradicionais que iam pela Santo Amaro, Nove de Julho e Augusta.


Alguns veículos chegaram a ser transformados em híbridos, na tentativa da governante que estava à frente da prefeitura em extinguir o sistema trólebus com argumentos de que era um sistema falho, lento e " feio ".


Em 2007 um novo trólebus no total de 12 carros, começou a operar. Foi um breve respiro em meio a tanta turbulência. Hoje, com esses novos carros e com uma modernização de rede aérea já contratada, o sistema ganha uma nova vida e dessa vez, longa e próspera.



Enquanto os novos entram, os antigos começam a sair.
A princípio dão prioridade aos que tem pintura comemorativa, pois são os mais antigos. Aos poucos, serão substituidos em sua totalidade, permanecendo somente na memória de quem já se utilizou desses ônibus.

Para sinalizar, o Boletim do Transporte apóia o transporte limpo, desde o trólebus até a bicicleta. 
Mesmo sendo um blog de cunho jornalístico e principalmente, sem corporativismo, expõe seu ponto de vista diante de alguns assuntos.




Por hoje é só, agradeço aos acessos e comentários da última postagem.






segunda-feira, 12 de março de 2012

Obras e expansão - Linha 9 na Lapa

No futuro, Linha 9 - Esmeralda irá até Lapa.
Abrindo minha participação no Boletim dos Transportes, irei aqui atualizar sobre as obras e projetos de expansão do sistema de transportes da Região Metropolitana de São Paulo.


Hoje falarei da Linha 9, que segue em paralelo a Marginal Pinheiros em boa parte de seu percurso e atende os moradores do extremo sul da capital e também os moradores de Osasco.

Além da expansão ao sul da linha até Varginha, que no momento está na fase inicial do projeto básico - recentemente contratado - a linha, segundo o Governo do Estado, terá seu traçado modificado ao norte. Ao invés de continuar tendo como terminal a estação Osasco a Linha irá seguir em direção à Lapa, criando uma nova opção de acesso à região da Vila Leopoldina, Barra Funda, Água Branca e Lapa, da mesma forma que dará aos moradores destas regiões acesso facilitado à região da Faria Lima e Berrini, onde se concentra um grande polo empresarial da cidade.




Para continuar atendendo a demanda da cidade de Osasco que tem como destino as estações da Linha 9 - Esmeralda também é estudada uma linha expressa, paralela às Linhas 8 (entre Barueri e Presidente Altino) e 9 (entre Ceasa e Pinheiros), ligando de maneira mais eficiente as estações centrais de Barueri, Carapicuíba e Osasco à estação Pinheiros.


Os detalhes deste projeto estão em estudo e para viabilizá-los serão necessárias as seguintes intervenções:
- Duplicação do trecho entre as estações Lapa e Ceasa;
- Reconstrução / modernização das estações Imperatriz Leopoldina, Domingos de Moraes e Lapa - algumas destas estações estão em fase de contratação de seus projetos básicos;
- Possível construção de nova subestação elétrica;
- Aumento do número de trens na linha.
Quanto as principais vantagens desta mudança:
- Otimização do traçado para os usuários com destino à região da Lapa e adjacências;
- Otimização do uso da linha, passando a transportar mais passageiros no contra fluxo dos horários de pico, tornando a linha mais eficiente.









sábado, 3 de março de 2012

Final de mais uma novela.

Pessoal, chegou ao fim mais uma novela que envolve política e recursos públicos no estado de São Paulo.


Como ninguém e nem blogs sobre o tema noticiaram, o BDTrans trás em primeira mão com a colaboração de nosso parceiro Gabriel Garcia, uma notícia que envolve uma das mais importantes estatais do estado.


Nessa semana, foi " descoberto " que o presidente da Companhia do Metropolitano de São Paulo ( Metrô - SP ), Sérgio Henrique Passos Avelleda, foi absolvido por unanimidade ( 25 votos a zero ) no processo que sofria sobre eventuais irregularidades no caso da Linha 5 Lilás.


Para relembrar, Avelleda foi afastado da administração da Companhia após denuncias de irregularidades nos contratos das obras de expansão da Linha 5 ( Capão Redondo - Largo Treze ), do Metrô de São Paulo.

Os contratos em questão, são relativos à expansão da Linha 5 Lilás de Adolfo Pinheiro ( já contratado ) até Chácara Klabin. Projeto de grande importância para a mobilidade urbana da cidade de São Paulo. Esse que interligará bairros importantes como Campo Belo, Moema e Vila Clementino à rede metroviária e consequentemente, ao centro de São Paulo.



_____________________________
BDTrans - Boletim do Transporte
Rodrigo Lopes 
Colaboração de Gabriel Garcia

sexta-feira, 2 de março de 2012

Era Assim - Paranapiacaba sua importância e desenvolvimento.

Durante os séculos XIX e XX a cidade de São Paulo conheceu de perto o desenvolvimento com  o advento da ferrovia por conta dos ingleses.  Eles, que a introduziram para facilitar o transporte do café entre Santos e Jundiaí. 

Contratados por Irineu Evangelista de Souza, o famoso Barão de Mauá, os engenheiros James Brunlees ( foto ) e Daniel Fox passaram a ser os facilitadores do processo e executores do projeto.

Assim se edificou a primeira ferrovia em São Paulo, uma obra de proporções esplendorosas. 
Surge Paranapiacaba, uma vila de participação inglesa e portuguesa utilizada como moradia dos funcionários da SPR ( São Paulo Railway ) e como base operacional das locomotivas que faziam o roteiro de subida e descida da serra do mar.

Hoje, a vila faz parte da cidade de Santo André e se localiza nas encostas da Serra do Mar. Seu nome em tupi-guarani significa "de onde se avista o mar". Antes era chamada "Alto da Serra", cujo foi batizado a sua primeira estação de trens inaugurada em 1874.

Dada a sua importância para os ferroviários, além de abrigar diversos tipos de moradias, Paranapiacaba passou a ser ponto principal para viajar até o Litoral. 

Sua função além de transportar passageiros, inicialmente era controlar através das casas de máquina o transporte de cargas, com o carro chefe, o café. 

Utilizava um sistema funicular de subida e descida por contenção de pesos ( parecido com os sistemas do elevador ), logo mais adotando o sistema de cremalheiras, mais moderno e de maior capacidade.

Durante todo o processo do uso de Locomotivas, a necessidade de queimar lenha para produzir o carvão que seria utilizado nas máquinas deu espaço para a pequena Taquarussu, localizada na região de Mogi das Cruzes. 

Este pequeno vilarejo que se encontra não muito longe da Vila, abrigou Imigrantes italianos que passaram a fornecer a lenha para produzir o carvão que alimentaria as máquinas. O transporte era feito por burros, logo mais substituído por caminhões.

Sendo hoje um local que abriga uma bagagem histórica, Paranapiacaba conserva - se reservada ao turismo tendo parte dos trechos utilizados apenas por concessão da MRS Logística para o transporte de cargas. 

No pós Segunda Guerra Mundial, tanto Paranapiacaba quanto Taquarussu tiveram seu ápice e depois sua queda, pois com as substituições dos trens e do sistema ferroviário passaram a decair, abrigando hoje um grande lapso cultural que nos remete à toda magnífica engenharia secular. Eram pequenas importâncias como Taquarussu que faziam as máquinas funcionarem.

Ainda que distante, existem projetos para reativação de trens de passageiros, mas a relevância que na época, Paranapiacaba teve. Infelizmente não levanta o mesmo peso, pois para os tempos antigos se não fosse a vila, São Paulo não conheceria os ares do desenvolvimento se transformando na metrópole que é hoje.