O intuito de sua criação foi incentivar a ocupação “ longe “ do centro de São Paulo, em um lugar alto que oferecia excelente visão ( como sugere o nome do bairro chamado Bela Vista, no entorno ), era o principal atrativo.
Anos se passaram, planos urbanísticos foram criados e implementados. A Avenida começou ganhar destaque. Os Barões do Café viram ali o lugar perfeito para erradicar-se e construir seus grandes casarões. O “ progresso “ chegou e as casas foram dando espaço para altos edifícios comerciais e residenciais, estava consolidado o marco da cidade.
Por sua largura, ausência de aclives e extensão, virou palco para inúmeros encontros, shows, eventos de grande porte e protestos. De modo que todas as ideias podem ser expostas de modo democrático. Claro, desde que não haja nenhum comportamento divergente à sociedade.
Desde a sua criação, a Paulista com suas largas calçadas e amplas pistas de rolamento, passou por mais uma adequação. Talvez, a quarta mais importante de sua existência. Depois de ser uma estrada de terra rodeada de árvores, posteriormente com calçamento e ainda suas árvores e chegando na concepção atual que conhecemos, sua “ versão 2015 “ vem de bicicleta.
A avenida que passou por intervenções desde o início do ano, ganhou uma ciclovia para chamar de sua. Posicionada no canteiro central, elevada em relação aos carros e até bem sinalizada, mesmo antes de sua inauguração já ganhou adeptos e incentivou, da mesma forma que incentivará num futuro próximo, o deslocamento local a partir das magrelas.
O BDTrans esteve um dia antes de sua inauguração para avaliar a estrutura. Depois dessa introdução, seguirá através das imagens.
A Ciclovia é bem ampla, com
gradis nas áreas de parada e também no entorno dos postes de iluminação,
visando proteger os ciclistas de eventuais desequilíbrios.
A pista é bem nivelada, sem ondulações significativas. Exceto nas rampas... O nível é vencido por íngremes e estreitas rampas, que exigirá um pouco de atenção do ciclista. Uma passada mais “ rápida “ pode gerar um pequeno desequilíbrio, mas nada de muito extraordinário.
A sinalização horizontal está aceitável. Poderia ser melhor, claro. As guias, existentes em toda faixa de pedestres mereciam maior destaque visual. Qualquer descuido e pode-se atropelar e provocar um acidente.
A sinalização vertical também está aceitável. Na mesma medida da vertical, poderia ser bem melhor. Em relação aos semáforos, o ciclista não conta com um dispositivo próprio, tendo que se guiar, nem sempre da melhor maneira, pelo mesmo semáforo dos veículos, visando respeitar a travessia de pedestres e de automóveis nos cruzamentos.
A pista é bem nivelada, sem ondulações significativas. Exceto nas rampas... O nível é vencido por íngremes e estreitas rampas, que exigirá um pouco de atenção do ciclista. Uma passada mais “ rápida “ pode gerar um pequeno desequilíbrio, mas nada de muito extraordinário.
A sinalização horizontal está aceitável. Poderia ser melhor, claro. As guias, existentes em toda faixa de pedestres mereciam maior destaque visual. Qualquer descuido e pode-se atropelar e provocar um acidente.
A sinalização vertical também está aceitável. Na mesma medida da vertical, poderia ser bem melhor. Em relação aos semáforos, o ciclista não conta com um dispositivo próprio, tendo que se guiar, nem sempre da melhor maneira, pelo mesmo semáforo dos veículos, visando respeitar a travessia de pedestres e de automóveis nos cruzamentos.
No final da Avenida Paulista, o semáforo para ciclistas existem. Tanto no cruzamento com a Consolação, quanto no entroncamento do túnel com a própria Paulista. Vai merecer um pouco de atenção por parte do ciclista, de toda forma.
A conclusão dessa rápida avaliação, é que podemos perceber que tudo é questão de convívio e
experiência.
No começo algumas coisas ainda “ darão trabalho “ para aprender, a
prática virá naturalmente com o aumento do uso da via.
Até a troca de olhares com
os motoristas, que chega a ser engraçada pois te olham com um tom de novidade,
será algo tão natural que passará a ser algo desapercebido.
Uma percepção, é de que além de uma via de transporte, a ciclovia agirá como uma forma
de lazer. Seja para pedalar, andar de skate ( sem manobras, claro ) e outros " modais não-motorizados ", convivendo em uma visão até romântica, harmonicamente no
espaço.
Rodrigo Lopes – Técnico em Logística