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quinta-feira, 12 de junho de 2014

Movimentações no mercado de ônibus.

Movimentações no mercado do ônibus demonstram rentabilidade no setor.
A volta da Busscar, a chegada de uma fabricante chinesa e a compra da Scania pela Volkswagen, são assuntos da postagem.


A Busscar, que já foi decretada falida, teve medida suspensa pela justiça de Santa Catarina.
Nessa semana, o advogado da empresa divulgou para a imprensa que há projetos relativos à recuperação, dizendo em suas palavras, que estava trabalhando nos detalhes finais.
A recuperação judicial de empresas são relativas geralmente a volta dela ao mercado, para pagar suas dívidas trabalhistas e inclusive, produzir novamente. Pode ser posto em prática caso seus credores, no caso, funcionários e instituições financeiras, se for aprovado.

Sem maiores detalhes do que será feito, resta aos fãs, empresários e frotistas que sua produção seja retomada. Concorrência no mercado de carrocerias é importante, pois eleva a qualidade dos produtos desenvolvidos pela indústria nacional.


Falando agora da fabricante chinesa BYD, foi anunciado que a empresa pretende construir uma planta fabril no estado de SP, dedicado à fabricação de ônibus e automóveis elétricos.
Forte na China, a Build Your Dreams chega em um mercado consolidado pelas multinacionais Mercedes Bens, Volkswagen, Scania, Volvo e a nacional Agrale, para bater de frente com modelos até então sustentáveis.
Na cidade de São Paulo, existiram 2 ônibus elétricos movidos à bateria em testes.
Desconhecido seu veredicto sobre sua aprovação ou não por parte da gestora, um investimento desse porte, voltado para a sustentabilidade e transporte limpo, são fatos notáveis.
Mas vale salientar que esses veículos, em tese, teriam de ser produzidos para substituir os veículos movidos à combustíveis e não ao trólebus, que já é, um transporte não-poluente.
Dentre os modelos previstos pela BYD, além do automóvel e de ônibus com tamanho convencional, semelhante ao que já foram testados em São Paulo, a ideia é que seja produzido ônibus de 15 metros ( trucados ) e articulados, com 18 metros de comprimento.
Seus ônibus funcionarão somente com a alimentação elétrica proveniente de baterias instaladas no veículo, com uma autonomia aproximada de 100km.

Sobre a VW 
e Scania, a Volkswagen fez sua última oferta pela Scania, no valor de aproximadamente, 7 bilhões de euros, para a aquisição total da montadora.

Entretanto, ainda faltam o veredito relativo a aprovação dos acionistas ( que estava prevista para semana passada ) para oficializar a transação, iniciada desde o ano 2000, quando a VW começou a adquirir ações da empresa sueca.
Não há informações sobre mudanças em suas respectivas linhas de motores, chassi, caminhões e outros segmentos, mas até onde foi apurado, há restrições em futuras " cooperações técnicas " entre as produtoras com a finalidade de proteger os acionistas minoritários e também, o cliente final.




segunda-feira, 9 de junho de 2014

Metroviários decidem suspender greve nessa terça feira.

Amanhã, as operações voltam ao normal. 
Mas haverá assembleia nessa quarta ( 11/06 ) para definir se a greve sera retomada quinta feira ( 12/06 ) ou se é definitivamente, findada.

As reivindicações por parte do sindicato, deixaram de ser em relação aos aumentos de salário e benefícios e passaram a ser relativos a readmissão dos 60 funcionários, 15 deles que foram apreendidos para prestar depoimento, por estarem, segundo informações, praticando atos de vandalismo. 

Em assembleia, apesar de ter sido uma votação dividida, foi definido a suspensão. Mas hoje mesmo, as linhas tiveram um acréscimo na operação, passando a atender mais estações do que normalmente vinham atendendo, sendo elas:

Linha 1, operando entre Jabaquara e Luz
Linha 2, operação completa
Linha 3, entre Marechal Deodoro e Penha
Linha 4, operação terceirizada, não participa do mesmo sindicato.
Linha 5, operação plena.

Finalmente,os deslocamentos voltam ao normal. Mas essa greve, apesar de prejudicar milhões de passageiros, nos faz refletir que o Metrô sim, precisa melhorar. Mas que sem ele, São Paulo não se locomoveria atualmente. Por isso, é importante preservar e usa-lo bem.






quinta-feira, 5 de junho de 2014

Paralisação do Metrô. Como sua operação emergencial é feita e quais medidas estão sendo tomadas.

Hoje, os funcionários da operação da Companhia do Metropolitano de São Paulo entraram em greve.
Determinação judicial exigia a circulação total de trens durante os horários de pico, mas o que ocorreu durante a operação hoje, foi o plano de contingência.

O plano de contingência elaborado pelo Metrô, consiste no treinamento de funcionários de outras classes e cargos da companhia para a operação dos trens, evitando a paralisação do sistema. O Boletim do Transporte foi conferir como essa operação foi feita.

O quadro de funcionários é bem reduzido, mas proporcionam dentro do possível, um ótimo padrão de atendimento.
 Como são poucos que possuem esse tipo de habilitação, a frota e consequentemente, horário e trechos atendidos, são diminuídos para evitar intervalos ainda maiores e algum tumulto em estações mais distantes e com grande demanda.

Os trechos prioritários escolhidos a princípio foram, distribuídos entre as linhas 1, 2 e 3:

*Luz - Ana Rosa ( Posteriormente prolongado até Saúde )
*Clínicas - Ana Rosa ( Prolongado após às 13h até Vila Madalena )
*Santa Cecília - Bresser-Mooca ( Após às 13h, passou a funcionar de Marechal Deodoro )

Com a continuação da greve, funcionários anunciavam na estação Anhagabaú através dos alto-falantes, que a operação parcial praticada, é entre 05h00 e 22h00, agora, aplicando a medida já ao segundo dia de paralisação.
A linha 4, operada pela concessionária ViaQuatro, que é pertencente ao grupo CCR, não aderiu à greve. Já a linha 5, está com operação em toda sua extensão e estações, mas possui também, horário reduzido e intervalo prolongado.

 A categoria pede aumento de 12,2% no salário, além de aumento da porcentagem da PLR e benefícios.
Houve hoje a noite mais uma reunião da categoria, onde a continuação da greve foi aprovada.
A multa para o descumprimento da determinação judicial foi fixada em R$100 mil diários ao sindicato.

A SPTrans, para auxiliar o deslocamento da população em direção ao centro da capital paulista, acionou o plano assistencial para empresas em situação de emergência ( PAESE ) e modificou diversas linhas.
As alterações na zona leste, consistem no prolongamento de linhas que originalmente iam até alguma estação, para o centro ( Praça da Sé ou Parque Dom Pedro ) e reforço de frota na linha 4310, que liga Itaquera ao Term.Parque Dom Pedro II.
Na zona norte, além do prolongamento das linhas até o centro ( Praça do Correio e Estação da Luz ), a linha 175T, que atende em grande maioria, a Linha 1, teve sua frota reforçada.