Iniciando essa nova série do Boletim do Transporte, começamos
a revelar o Lado B do Transporte público de Mongaguá, litoral de São Paulo.
Mongaguá, foi formada a partir de separações territoriais provenientes de São Vicente, ainda nos tempos coloniais e missões jesuítas. Já pertenceu a Itanhaém até sua emancipação, no ano de 1959. A cidade conta com aproximadamente 46mil habitantes e faz parte da Região Metropolitana da Baixada Santista, interligando-se com outros municípios próximos através de linhas intermunicipais fiscalizadas pela EMTU e operadas pela Viação Piracicabana, além das linhas rodoviárias que ligam à capital no terminal rodoviário.
O sistema de transporte, como de esperado para uma cidade de médio porte, é bastante precário tendo em vista padrões aplicados em outras cidades como Santos e até mesmo Praia Grande.
Mongaguá, foi formada a partir de separações territoriais provenientes de São Vicente, ainda nos tempos coloniais e missões jesuítas. Já pertenceu a Itanhaém até sua emancipação, no ano de 1959. A cidade conta com aproximadamente 46mil habitantes e faz parte da Região Metropolitana da Baixada Santista, interligando-se com outros municípios próximos através de linhas intermunicipais fiscalizadas pela EMTU e operadas pela Viação Piracicabana, além das linhas rodoviárias que ligam à capital no terminal rodoviário.
O sistema de transporte, como de esperado para uma cidade de médio porte, é bastante precário tendo em vista padrões aplicados em outras cidades como Santos e até mesmo Praia Grande.
Segundo matérias publicadas em meio de comunicações locais
como o jornal “ A Tribuna “ e “ Guia Mongaguá, o transporte público por ônibus
operado pela Viação Beira Mar com veículos usados da cidade de Piracicaba, não
possuem itinerários que abrangem todo o território municipal, excluindo até a
orla marítima, local que se concentram as principais atrações turísticas da
cidade, principalmente na alta temporada.
Com essa necessidade de transporte, a população se mobilizou
e criou serviços que buscam atende-las. Nisso, surge o “ lado B “ do transporte
municipal de Mongaguá, com o famoso Trenzinho Roxo.
Com veículos pick-ups modificadas, operam exclusivamente nas regiões não atendidas pelos ônibus municipais. Margeando a orla marítima e bairros do entorno, os passageiros vão acomodados em bancos de madeira sobre caçambas cobertas por um toldo também adaptado à carroceria.
Com veículos pick-ups modificadas, operam exclusivamente nas regiões não atendidas pelos ônibus municipais. Margeando a orla marítima e bairros do entorno, os passageiros vão acomodados em bancos de madeira sobre caçambas cobertas por um toldo também adaptado à carroceria.
Até aí, nada demais. Mas, o serviço que era apenas “ aceito “
no município, não era fiscalizado e tampouco possuía horários fixos de
operação, dificultando ainda mais a mobilidade da população ao longo do
território.
Com o ensejo, a população começar a se manifestar em prol de uma prestação de serviço mais eficiente.
Buscaram regularizar horários e itinerários para atender o “ Lado Praia “ através de um abaixo-assinado, que foi entregue ao poder legislativo e posteriormente, o executivo da cidade.
No texto, continha reinvindicações da alteração dos veículos adaptados para ônibus e a criação de uma linha ligando bairros mais distantes até a orla, passando pelo centro da cidade.
Com o ensejo, a população começar a se manifestar em prol de uma prestação de serviço mais eficiente.
Buscaram regularizar horários e itinerários para atender o “ Lado Praia “ através de um abaixo-assinado, que foi entregue ao poder legislativo e posteriormente, o executivo da cidade.
No texto, continha reinvindicações da alteração dos veículos adaptados para ônibus e a criação de uma linha ligando bairros mais distantes até a orla, passando pelo centro da cidade.
As propostas foram adotadas pela prefeitura e o “ Trenzinho Roxo
“ está desde o início do ano, se adequando às requisições e opera então com
intervalo não-superior a 30 minutos e ônibus antigos, porém maiores e com motor
traseiro.
Rodrigo Lopes – Técnico em Logística.
Nenhum comentário:
Postar um comentário