Em fase de acabamento, as estações, tem previsão de abertura para o próximo mês.
O trecho visitado não contemplou a Estação Alto da Boa
Vista, mas o andamento das obras acompanham o restante das estações visitadas.
- Estação Brooklin
A estação é a mais avançada no estágio de construção. Já está com o piso
definitivo assentado, piso podotátil, escadas rolantes operacionais, linha de
bloqueios instalada, SSO (Sala de Supervisão de Operação) em conclusão de
implantação e também, sinalização já instaladas, a construção já tomou forma
como um das principais intersecções do transporte público metropolitano antes
mesmo de estar pronta.
Ela está localizada na confluência das Avenidas Santo Amaro, (Corredor
Passa-Rápido Santo Amaro – 9 de Julho – Centro) e o corredor formado pelas
Avenidas Prof.Vicente Rao e Roque Petroni Junior (Diadema-Brooklin da EMTU).
O Metrô conectará esses dois eixos de transporte ao restante da rede metroviária. Em tese, encurtaria o caminho de quem vem de Diadema pela EMTU e quer acessar o sistema metroferroviário, além de ser uma nova opção para os usuários que se deslocam entre a região do Terminal Santo Amaro e os eixos centrais da cidade, incluindo Avenida Paulista, via Linha 2 e Centro, via Linha 1.
- Visão do Projeto:
O projeto da estação Brooklin, em uma visão geral, é adequado.
Conta com 4 pavimentos, distribuídos entre o acesso no térreo, mezanino da
inferior, mezanino de distribuição e por fim, as plataformas centrais, dispostas
entre as vias do trem.
Divulgação: Metrô de São Paulo - Tecnologias Construtivas |
No térreo, nos dois acessos às escadas e elevadores, a circulação é
bastante dividida e não demonstra dificuldades no acesso.
Chegando ao mezanino inferior, às escadas rolantes do principal acesso da
estação e o acesso secundário, se encontram com pouca distância, as linhas de
bloqueio. Em um caso de superlotação ocasionado por falhas, por exemplo, a fila
de usuários pode chegar até as escadas e provocarem algum tipo de transtorno,
com o desligamento das rolantes e filas até o acesso da estação.
Considerando também uma demanda crescente na região por conta de novos
empreendimentos imobiliários e também, pela modificação da circulação de
usuários entre modais, as plataformas centrais podem por ventura não absorver
todo o volume de passageiros.
Entretanto, o intervalo estimado entre trens no horário de pico pode ser
dimensionado abaixo dos 120 segundos de acordo com a demanda, previsto na linha
inteira de até 800 mil passageiros por dia e a estação, projetada para 29.400 pessoas
por dia. (1.470 pessoas por hora, considerando 20 horas de operação).
- Vias
As vias são separadas uma da outra. Isto é, cada túnel comporta a passagem de apenas um trem. Trechos assim são também típicos nas Linhas 1, 2 e 3 do Metrô, por exemplo, no trecho da Avenida Paulista.
O trecho percorrido pelo blog foi de aproximadamente 800 metros, entre as
estações Brooklin e Borba Gato.
- Estação Borba Gato
As obras da estação Borba Gato estão em ritmo acelerado para poderem ser abertas ao público em até três meses. Um pouco atrás do que pode ser visto na estação anterior, ainda podem ser vistos pisos terminando de serem assentados e também, andaimes, onde operários instalam a sinalização e o acabamento das estruturas.
Sua construção também é de plataforma central e possui uma estrutura de ventilação, que lembra uma plataforma.
A estação contém, assim como Brooklin, de acesso no térreo, mezanino inferior, mezanino de distribuição e as plataformas, também dispostas em posição central às vias.
No nível da rua, as obras viárias para devolução à população, bem como o edifício de salas técnicas, estavam em estágio final.
As estações todas foram projetadas para conter portas de plataforma, que
separam o usuário da via enquanto o trem não está na estação, entretanto, por
conta de prazos e também, dos testes e operação assistida, por ventura podem
não serem instaladas nas estações de menor movimento a princípio, como Alto da
Boa Vista e Borba Gato.
As
estações além do trecho de Brooklin, até Chácara Klabin, tem previsão de entrega para o primeiro semestre de 2018.
A exceção fica por parte da Estação Campo Belo, que depende de
outras obras para sua conclusão.
A estação contará com integração à estação do Monotrilho da Linha 17-Ouro
(Morumbi – Congonhas) e de um viaduto da
Avenida Santo Amaro, para a transposição da Avenida Jornalista Roberto Marinho, que ainda não foi construído.
Divulgação: ANPTrilhos, 20/02/2016 |
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