Já não é de hoje que escutamos que São Paulo, é a cidade que
“ nunca para “. Olhando pela ótica do transporte e mobilidade, não diria que ela nunca para
e sim que “ quase para “.
Durante o horário convencional de operação, geralmente
entre as 05h da manhã e meia-noite, operam em São Paulo aproximadamente 1.288 linhas,
incluindo atendimentos, atendendo em também números aproximados, 2 bilhões e 941
milhões de usuários.
Já durante a madrugada, no período compreendido entre
meia-noite e as 4h da manhã, são apenas 98 linhas ( 1.190 a menos do que
durante o dia ), muitas delas, para não dizer todas, operando com intervalos
superiores a uma hora e sem uma quantidade satisfatória de conexões de umas com
as outras.
A população que porventura necessita desse tipo de
transporte, se desdobra para conseguir utiliza-lo ou opta por esperar o Metrô
abrir as 4h40 da manhã.
Com o crescente movimento de protestos que clamam por um
transporte público de melhor qualidade, surgiu-se a ideia de fazer então,
visando resolver os problemas do transporte público noturno, fazer o Metrô, funcionar 24 horas.
Já é sabido, tanto por estudiosos do tema e também pelos populares, que é tecnicamente inviável tal ação, já que em um período curto de apenas 3 horas, a Companhia do Metropolitano dedica para realizar manutenção em seus túneis e vias, além de treinamentos para seu pessoal utilizando-se dessas estruturas.
Já é sabido, tanto por estudiosos do tema e também pelos populares, que é tecnicamente inviável tal ação, já que em um período curto de apenas 3 horas, a Companhia do Metropolitano dedica para realizar manutenção em seus túneis e vias, além de treinamentos para seu pessoal utilizando-se dessas estruturas.
Dada essa impossibilidade, vista muitas vezes como má vontade e embora não seja, a SPTrans lançou um plano de estruturar toda a rede de transporte noturno por ônibus, visando atender inclusive, o trajeto do Metrô.
Como o sistema será concebido praticamente do zero, o
transporte noturno será estruturado
perto do que seria ideal, do ponto de vista técnico, até para as operações
diurnas.
Divididos os itinerários e considerando já os existentes que passarão por revisão, serão segundo estimativa, o total de 140 linhas de ônibus e aproximadamente 430 veículos entre ônibus e micro-ônibus para atender a cidade.
Utilizando o conceito de linhas troncos e alimentadoras, as linhas circularão entre a 0h00 e 04h00 da manhã, onde as alimentadoras operarão provavelmente, com operação por parte das cooperativas nos bairros e as troncos, pelas empresas, ligando o centro e as estações de Metrô, aos terminais.
Segundo informações não-oficiais e preliminares, as primeiras linhas propostas são:
- Barra-Funda, Itaquera e o Centro ( seguindo a linha 3 do Metrô )
Divididos os itinerários e considerando já os existentes que passarão por revisão, serão segundo estimativa, o total de 140 linhas de ônibus e aproximadamente 430 veículos entre ônibus e micro-ônibus para atender a cidade.
Utilizando o conceito de linhas troncos e alimentadoras, as linhas circularão entre a 0h00 e 04h00 da manhã, onde as alimentadoras operarão provavelmente, com operação por parte das cooperativas nos bairros e as troncos, pelas empresas, ligando o centro e as estações de Metrô, aos terminais.
Segundo informações não-oficiais e preliminares, as primeiras linhas propostas são:
- Barra-Funda, Itaquera e o Centro ( seguindo a linha 3 do Metrô )
- Jabaquara, centro e
Tucuruvi ( seguindo a linha 1 )
- Centro, Ana Rosa e Vila Prudente ( seguindo parte da linha
2 )
E outras linhas que serão destinadas a atender bairros que
possuam grandes atividades noturnas, como Vila Madalena, Paulista ( Jardins ) e
Pinheiros.
A estimativa é que a utilização dessas linhas se eleve em
relação ao panorama atual. Para contribuir, a SPTrans irá remunerar as empresas
operadoras por partida e não por passageiro, para ser também, um atrativo aos
operadores.
Rodrigo Lopes – Técnico em Logística.
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