Páginas

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Em plena expansão!

A equipe BDTrans se reuniu em Porto Alegre neste mês e passaram por alguns pontos importantes relacionados a transporte na região metropolitana da capital gaúcha. Hoje, falaremos do Trensurb.



Inaugurado em 1985, o sistema ligava o centro da capital porto alegrense até a cidade de Sapucaia na Região Metropolitana, passando pelos municípios de Canoas e Esteio.



Como se trata de uma empresa federal, os projetos e obras de expansão demoram mais do que o normal para ocorrerem, por isso apenas d
oze anos depois, a estação Unisinos que dá acesso direto à Universidade do Vale do Rio dos Sinos na cidade de São Leopoldo foi inaugurada. 




Até que no ano 1997, a linha foi estendida até a Estação Unisinos. Após três anos, foi aberta mais uma estação com o nome de São Leopoldo.


Depois de um longo período, as novas estações do Trensurb começaram a ser entregues na cidade de Novo Hamburgo, localizada à 40km da capital. Em 2012 duas estações já foram concluídas, elas, Rio dos Sinos e Santo Afonso.


Ainda em obras, mais duas estações deverão ser entregues até 2014, concluindo então a Linha 1 do sistema de trens da Região Metropolitana de Porto Alegre.


Está já em estudos a segunda linha do sistema gaúcho, que ligara a esquina democrática no centro de Porto Alegre com uma provavel integração na estação Mercado da Linha 1, cruzando a cidade até a FIERGS - Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul, na zona norte da capital.


Para encerrar, tambem citamos a construção do aeromóvel, uma tecnologia genuinamente nacional, que consiste numa espécie de Monotrilho, com propulsão pneumática, tema de nossa próxima reportagem sobre o Trensurb.


Por hoje é só e ficamos por aqui, até a próxima!!




segunda-feira, 2 de julho de 2012

Linhas de Trólebus de São Paulo.

Iniciando outra série de reportagens, o Boletim do Transporte irá mapear e mostrar como estão hoje as antigas linhas de trólebus da cidade de São Paulo que foram convertidas à Diesel ou desativadas no ano de 2003.


Iremos até o ponto final de cada linha, para promover uma comparação e refletir sobre a preferência de meios de transporte poluentes no município e como a rede de trólebus da cidade esta atualmente.


Antes de falar sobre a primeira linha, apresentaremos um pequeno histórico.




Substituindo a antiga linha N°19 de bondes, o sistema foi inaugurado em 1944 com o percurso entre a Praça João Mendes, no centro e o Bairro da Aclimação, com veículos importados dos Estados Unidos e da Inglaterra.

Num período de 10 anos, a partir de 1949, o sistema se desenvolveu e 
a atingiu aproximadamente 60km de extensão. Por isso, a CMTC viu - se obrigada a comprar mais trólebus para a cidade.

Perdurando até 1958, o sistema operou somente com carros importados até que a indústria nacional começasse a produzir carros próprios.

O primeiro modelo nacional, foi adquirido junto à Grassi - Villares, numa quantia de 10 carros. Tendo em vista seu alto valor de compra, no ano de 1963 a CMTC começou a produzir seus próprios carros, atingindo 233 
trólebus operacionais


Seis anos depois desse suspiro, o sistema Trólebus teve seu ápice de primeira geração, atingindo 233 trólebus operacionais e aproximadamente

Na década de 70, a CMTC chegou a converter um carro Diesel à elétrico e comprou novamente carros usados, dessa vez nacionais que operavam em Fortaleza.
Com carrocerias Ciferal e Marcopolo, chassi Scania e equpamentos eletro - eletrônicos da Tectronic, surgiam mais 290 novos carros na década de 80, durante a revitalização do sistema.

Com carrocerias Ciferal e Marcopolo, chassi Scania e equpamentos eletro - eletrônicos da Tectronic, surgiam mais 290 novos carros e a inauguração de mais sete novas linhas, somando - se ao sistema e atingindo aproximadamente 274km de rede na cidade.



As coisas não param por aí, ainda na década de 80, foi construído um corredor entre o centro e o bairro de Santo Amaro, tornando - se necessária a compra de mais 78 carros monoblocos da Mafersa e com equipamentos eletro - eletrônicos Villares, além de outros dois protótipos de Trólebus articulado. Eles, Caio Amélia e Marcopolo Torino San Remo.


De acordo com a nova organização do transporte no município, três empresas passaram a cuidar dos trólebus. Eletrobus, Transbraçal e Imperial. Localizadas na Zona Leste, Centro e Sul, respectivamente.

Durante a gestão da então prefeita Marta Suplicy, o sistema que abrangia as zonas Norte, Sul, Leste e Oeste da cidade, começou a ser desativado sem uma explicação satisfatória, implicando no abandono de mais de 100 carros em condições de uso em pátios municipais, caracterizando um desperdício de dinheiro público.

Hoje, restou apenas uma garagem de trólebus na cidade, a do Tatuapé. Que centraliza todas as linhas operacionais de São Paulo, que abrangem agora somente as zonas leste e centro de São Paulo e é aí, onde o BDTrans entrará com essa série, mostrando como o sistema " pós - trólebus " estão, após a conversão ou desativação de linhas.





Em breve, voltamos com a continuidade das duas séries, Sistema em sobrecarga e sobre as linhas de trólebus. Até lá!!






Imagens de: Celuloide Secreto, Portal Interbuss e Revista Portal do ônibus, respectivamente.