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quarta-feira, 29 de julho de 2015

Marcha Autônoma nos trólebus proporciona ganho de confiabilidade no sistema.

50 dos 201 trólebus de São Paulo contam com um dispositivo de marcha autônoma. Que pode movimentar o veículo por um determinado período de tempo e distância.


Foi-se o tempo em que todos os trólebus ficavam parados ou sem prestar serviço por causa de algum problema em seu caminho. A situação em que uma linha regular precisou recorrer ao sistema, tem-se notícia que ocorre agora, pela segunda vez. A primeira, o sistema trólebus foi beneficiado pela inovação presente em seus novos veículos, pois estava ocorrendo a reforma da rede aérea e mudança de pista no centro de São Paulo, no ano de 2014. 

Com a energia armazenada em baterias, os veículos conseguem transpassar falhas da rede aérea e podem trafegar até em ruas que não possuem rede aérea, necessária para a energia chegar ao ônibus, aumentando ainda mais a confiabilidade do sistema.

No bairro do Cambuci, devido ao rompimento de uma adutora da Sabesp, foi necessário fazer um desvio dos itinerários. Inclusive dos trólebus.




Para isso, a empresa operadora realocou veículos somente com o sistema de marcha autônoma pra linha, aliada à alguns carros diesel para assegurar que não haja falhas significativas que afetem o intervalo do itinerário.




A linha que está com essa intercorrência é a 4113/10 Gentil de Moura - Praça da República, que conta com intervalo médio ( programado ) em torno de 10 minutos durante o dia inteiro, alterando-se de acordo com a demanda e horário de prestação, atingindo em seus últimos horários, até meia hora entre um ônibus e outro.


Rodrigo Lopes - Técnico em Logística.


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