O serviço de carona remunerada que virou sucesso em grandes
capitais mundiais chegou ao Brasil em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Na última semana, tornou-se o centro das atenções devido à
concorrência que foi provocada entre os motoristas vinculados ao aplicativo e o
serviço de taxis onde está disponibilizado o Uber. Inclusive na França, foi
protagonizada quase que uma batalha campal em protestos contra o aplicativo.
A concorrência ocorre principalmente no fator custo x benefício em relação aos taxis convencionais. Entretanto, o serviço de carona remunerada não é regularizado frente aos órgãos gestores de transporte das cidades.
A concorrência ocorre principalmente no fator custo x benefício em relação aos taxis convencionais. Entretanto, o serviço de carona remunerada não é regularizado frente aos órgãos gestores de transporte das cidades.
Testamos o serviço em um final de semana, para avaliar o nível
e realizar uma comparação com os taxis de São Paulo.
Os preços em comparação, não apresentam muita diferença
inicial.
A “famosa“ bandeirada, de R$4.50 dos taxis convencionais da
capital, - contra R$5.00 do Uber, cobra por km rodado R$2.75 – contra R$2.42 do
Uber.
Ao contrário dos convencionais, a “carona“ conta com uma limitação
imposta de valor mínimo, determinando que o valor da corrida seja superior a
R$10.00 para ser vantajoso tanto para o motorista, quanto para a empresa.
Assim como os taxis, o Uber possui uma diferenciação de serviços. O UberX, que
pode-se considerar o serviço convencional e o UberBlack, que seria o executivo.
A diferença está no valor final, onde há uma diferença que gira em torno de
R$5.00 para o serviço de transporte regular e R$3.00 para o UberX.

Sobre os veículos, sabemos que em São Paulo os branquinhos
contam com uma vasta diversidade no que se diz respeito à categoria de veículos
utilizados, sem a distinção de tarifa. Enquanto a carona, aceita somente em seu
cadastro, veículos grandes ( sedans e sedans de luxo ). O tratamento também foi
diferenciado. O motorista do Uber foi extremamente solícito e deu-se ao
trabalho de explicar passo-a-passo como é realizada a cobrança, que o caminho
sempre é definido por GPS para evitar qualquer “desvio proposital“. Enquanto o
taxi convencional, utilizamos apenas o taxi como transporte e a boa fé do
motorista caso ele perceba que o passageiro não é da localidade. Claro que “conversa“
não está incluso no fato de utilizar taxis, mas um bom tratamento e bom
atendimento é um diferencial de fidelização, assim como em diversas outras
profissões. Fica aquela máxima, há profissionais e profissionais.

Há demanda para todo mundo na capital paulista. A frota de taxi, que gira em torno de 33mil veículos considerando os serviços de luxo, executivo, vermelho-e-branco e convencional, é insuficiente para a demanda que tem. Além de não abranger 100% do território municipal em relação à frequência, nos dias de maior demanda como sextas-feiras à noite ou dias chuvosos, há um “apagão” na prestação de serviços que proporcionam longas esperas ao cliente, mercado que outros serviços como o Uber, achou a oportunidade de negócio para funcionar, ofertando ainda mais veículos para um transporte “do ponto A para o ponto B“, na mesma metodologia dos taxis.
Com a chegada da concorrência estabelecida pelo Uber e todo o
barulho causado pelos motoristas de taxi de São Paulo, a câmara municipal de
vereadores em primeira votação, votou favorável à proibição do aplicativo na
capital, defendendo os veículos regularizados, contribuintes e vistoriados pela
gerenciadora dos transportes. Esse movimento pode-se ser usado pela categoria
até como incentivo para elevar o nível de seus serviços na capital além de
aumentar a oferta, recorrendo ao conhecido ditado: “ Quem não dá assistência,
abre concorrência “.
Rodrigo Lopes – Técnico em Logística
Rodrigo Lopes – Técnico em Logística
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