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sexta-feira, 20 de abril de 2012

Coluna Semanal - Rodoviária do Tietê

Em meio à uma época de crescimento desordenado e com o sistema de transportes já entrando em colapso, a Rodoviária do Tietê surge como um alívio para quem utilizava a antiga estrutura da Luz.


Rodoviária João Caetano ( da Luz )
Inaugurado no dia 09 de Maio de 1982 pelo então governador Paulo Salim Maluf, as instalações já nasciam integradas ao metrô, um diferencial às antigas instalações da Luz.
Com edificações amplas, 89 plataformas e estacionamentos integrados, o Tietê foi eleito o maior terminal rodoviário da América Latina e segundo maior do mundo, perdendo apenas para o de Telavive, em Israel.


Dos diversos destinos nacionais e internacionais, são 1.010 destinos, 135 bilheterias, 65 empresas rodoviárias e 304 linhas.


Rodoviária do Jabaquara
Antes de sua abertura, São Paulo contava com apenas 2 Rodoviárias. 
A da Luz, que já estava pequena para o movimento e a nova do Jabaquara. Construida ainda nos moldes da antiga rodoviária do Centro, mas já dentro dos planos de constituir uma malha de atendimento rodoviário ligado por um transporte de massa eficiente, no caso, o Metrô.


Antes da malha ser consolidada, São Paulo contou com dois terminais provisórios, o Bresser também integrado ao Metrô e o Glicério, não interligado ao metrô e desativado logo na inauguração do Tietê.


Cronologicamente, as rodoviárias eram dispostas na seguinte organização.

Década de 1960 - Rodoviária da Luz, construida com recursos próprios do Jornal Folha de São Paulo. Centralizava todas as linhas intermunicipais, interestaduais e internacionais de São Paulo.

Década de 1970 - Rodoviária da Luz e Rodoviária do Jabaquara, início da descentralização. Já integrada ao Metrô, o Jabaquara abrigava ( e abriga ) as linhas com destino ao litoral santista, por exemplo. Praia Grande, Santos, São Vicente e Peruíbe.



Rodoviária do Tietê
Década de 1980 - Desativação da antiga rodoviária da Luz e início da operação do Tietê. 

Centralizando novamente as linhas, exceto as que iam para o litoral. A rodoviária do Tietê já saturou oito anos apenas à abertura, sendo obrigatória sua expansão e a construção de outras duas rodoviárias em São Paulo. Bresser e Barra Funda.
Década de 1990 - Com quatro rodoviárias, todas interligadas via Metrô, a rede estava consolidada. Jabaquara, Tietê, Barra Funda e Bresser formavam a estrutura rodoviária de São Paulo.

Jabaquara com as partidas para o Litoral Santista. Barra Funda, destinos como sudoeste, oeste do estado de São Paulo e Centro - Oeste do Brasil. Bresser, para o sul de Minas Gerais e Tietê, com todo o Brasil e alguns países da América Latina, excluindo o oeste de São Paulo e alguns destinos do Centro - Oeste brasileiro.


Rodoviária do Bresser
Década de 2000 - Última ampliação do Terminal Tietê e desativação total da Rodoviária Bresser.


Desde então, as três rodoviárias operantes foram concedidas e são administradas pela Socicam, que procura manter organização, ordem e limpeza nos terminais não só Rodoviários como Urbanos.


Sobre novos projetos, existem duas rodoviárias em estudos. Da Vila Sônia na Zona Oeste e de Itaquera na Zona Leste, que preveem abrigar as linhas provenientes da Régis Bittencourt e Raposo Tavares, Litoral Norte e Belo Horizonte, respectivamente.


Fotos: Rodoviária da LuzRodoviária do TietêRodoviária do Bresser.

Pessoal, por hoje encerro por aqui. 

Agradeço imensamente todos os acessos e lembro que dia 28/04 terá o primeiro Passeio BDTrans. Caso queira conferir, clique aqui ou acesse no menu do lado direito a página de eventos. Até a próxima!






















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