Ferrovia que fora criada especialmente para carga e pouco utilizada para o transporte de passageiros, a Estrada de Ferro Perus - Pirapora é assunto de hoje na coluna " Era Assim ", por Raquel Alvarenga.
 
A ferrovia no Brasil durante seu percurso e suas instalações possuia uma engenharia louvável. 
 Foi construída e utilizada para vários tipos de finalidade, sendo o modal mais eficiente para a atualidade em vários aspectos. Um deles, senão o mais importante, foi o transporte de cargas pesadas.
Foi construída e utilizada para vários tipos de finalidade, sendo o modal mais eficiente para a atualidade em vários aspectos. Um deles, senão o mais importante, foi o transporte de cargas pesadas.Graças ao escoamento de café e o desenvolvimento através da ferrovia, falando inicialmente em SPR ( Southern San Paulo Railway ), em 1914 nascia a E.F.P.P.
 Possuindo apenas 20 km de extensão, serpenteava entre os municípios de Cajamar e Perus, tendo como objetivo transportar materiais pesados voltados para o setor de edificações como cal, cimento e pedras calcárias  das fábricas da região, atendendo principalmente a Companhia  Brasilian Portland Cement, primeira fábrica de cimento do Brasil fundada em 1925.
 Além disso, atendeu a passageiros com destino à Pirapora do Bom Jesus que se destinavam ao seu Santuário, que foi um argumento para que sua construção fosse aprovada em 1910.
Além disso, atendeu a passageiros com destino à Pirapora do Bom Jesus que se destinavam ao seu Santuário, que foi um argumento para que sua construção fosse aprovada em 1910. Em 1972 o transporte de passageiros até Pirapora já tinha sido encerrado, e assim deu-se início ao déficit da ferrovia.
Pertencente ao grupo JJ Abdala, as fábricas que lá existiam, começavam a encerrar suas atividades. Fato concretizado em 1974, quando o governo interditou suas ações.
Assim a Estrada de Ferro Perus-Pirapora, tão importante para o desenvolvimento da cidade de São Paulo, perdeu sua funcionalidade em 1983, assim como a maioria das ferrovias industriais importantíssimas para a história e para o patrimônio cultural, " fechando suas portas ". 
 Atualmente, poucas ferrovias desse escopo ainda estão ativadas, deixando um século de história no ostracismo.
Atualmente, poucas ferrovias desse escopo ainda estão ativadas, deixando um século de história no ostracismo. Pensando nisso, na década de 2000 o IFPPC - Instituto de Ferrovias e Preservação do Patrimônio Cultural passou a cuidar da Estrada de Ferro Perus-Pirapora tendo posse de pelo menos 15 km de sua extensão e de seu material rodante, tornando possível utilizá-la com fins turísticos.
Hoje existe um passeio no trecho compreendido, onde é possível percorrer seus trilhos e visualizar os intempéries da fábrica de cimento que se tornou uma peça importantíssima para o marco do desenvolvimento urbano, assim como as demais ferrovias industriais existentes em todo o Brasil.
Para mais informações, ligue para 2876 - 2774 ou acesse o perfil da Ferrovia no Facebook.
Por hoje, encerramos por aqui.
Obrigada por acessar e conferir a coluna " era assim ".
Até a próxima!
Obrigada por acessar e conferir a coluna " era assim ".
Até a próxima!
 

 
Rodrigo, bom dia.
ResponderExcluirParticipo do IFPPC diretamente na preservação da EFPP. Não consegui encontrar e nem entrar em contato com a escritora deste artigo, Raquel Avarenga, mas por favor, encaminhe a ela, ou me passe seu contato, pois a maior parte das informações históricas da ferrovia esta errada, ou enganada, como por exemplo, a ferrovia nunca chegou a Pirapora. Mas, mesmo assim, agradeço pela divulgação.
Forte abraço!